Durante esta missão será testado em simultâneo um novo modelo de emprego operacional, com o embarque de uma força de 50 fuzileiros, para reforço da capacidade expedicionária da Marinha, em concreto por estar preparada para operações de resposta a crises, onde se torne necessário a evacuação de cidadãos não combatentes, ou resgaste de civis no âmbito do apoio humanitário em caso de acidente ou catástrofe.
Durante a permanência no Golfo da Guiné a fragata Álvares Cabral irá participar numa iniciativa promovida pelo United States Naval Forces Africa, o OBANGAME EXPRESS, exercício que visa reforçar a cooperação entre as marinhas dos países da África Ocidental e países amigos em matéria de segurança marítima, incentivando as operações conjuntas e partilha de informação entre marinhas e ao nível de agências regionais e internacionais.
O navio da Marinha portuguesa irá igualmente apoiar em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe os projetos em curso de cooperação técnico-militar, onde fará ações de vigilância e patrulha conjuntas nas águas de jurisdição daqueles países, no âmbito dos acordos estabelecidos entre estados.
A fragata Álvares Cabral é comandada pelo capitão-de-fragata Gonçalves Simões, efectua esta missão com uma guarnição de 135 militares (dos quais 23 do sexo feminino), tem embarcada uma equipa do pelotão de abordagem dos fuzileiros, uma equipa de mergulhadores e uma equipa médica.
Embarcaram igualmente três oficiais oriundos da Alemanha, Brasil e Espanha, no âmbito das relações bilaterais entre Marinhas.

Tripulação da Álvares cabral