
“Oeiras no Séc. XVIII – Flor da Murta: História e Estórias de um Palácio”
Após vários anos fechado ao público, o Palácio da Murta está reaberto e conta agora a sua história
“Oeiras no Séc. XVIII – Flor da Murta: História e Estórias de um Palácio” é o título da exposição que vai contar a história do Palácio da Murta, uma importante peça do Património de Oeiras, localizado em Caxias. Esta exposição ficará patente de 26 de maio e 8 de junho, podendo ser visitada entre as 10H00 e as 19H00. A entrada é livre.
Paralelamente à exposição, organizada pela Câmara Municipal de Oeiras, a Oeiras Viva EM e a ADREP Caxias, realizar-se-á um programa dedicado ao tema, que inclui palestras, recriação histórica, workshops de pintura e visitas guiadas.
Se há período marcante do ponto de vista económico para o Concelho de Oeiras, este aconteceu, sem dúvida, entre os reinados de D. José e o de D. João VI, ou seja, Oeiras desenvolveu-se entre 1750 e cerca de 1830. Embora a sua construção aponte para o século XVI, foi remodelado, ampliado e tornado conhecido, no século XVIII, o Palácio da Terrugem hoje conhecido como Palácio da Flor da Murta, será considerado nesta Exposição. Através dele iremos conhecer a sua inquilina D. Luísa Clara de Portugal.
Na maquete executada no Gabinete de Estudos Arqueológicos da Engenharia Militar da Direção de Infraestruturas do Exército, está espelhada a linha costeira e terrestre correspondente ao concelho de Oeiras e parte do concelho de Cascais desde a Quinta Real de Caxias até à Ponta do Sal.
Este período economicamente fulgurante concretiza-se com a construção de vários palácios e quintas cujos expoentes máximos são a Quinta do Marquês e a Quinta Real de Caxias. À exuberância de construção palaciana junta-se a relevante importância dada na defesa da proteção da Capital, nomeadamente na sua linha de costa. Iniciando-se justamente no início do Séc. XVII, como consequência da guerra da Restauração, foi continuada com a construção de novas fortificações e a modernização de outras, já nos finais da centúria seguinte. As invasões francesas e a urgência na sua defesa, obrigaram à construção e à organização de bastiões defensivos em terra batida. São de importância histórica relevante e elementos arqueológicos a preservar e a conhecer.
PROGRAMA:
1 de junho
17h00 > 18h00 | Palestra “Patrimónios do Concelho de Oeiras – Palácio da Terrugem” com a Arq. Isabel Soromenho
18h00 > 19h00 | Palestra “O Abastecimento de água na Quinta da Terrugem – Contributos para um Estudo” com o Dr. Mário Ferreira
4 de junho
11h30 | Guitarras e violinos e coro adulto de vozes da Crescendo
15h00 | Visita guiada gratuita com limite de 25 vagas e marcação prévia pelo e-mail palacioflordamurta@oeirasviva.pt
16h00 > 18h00 | Pintura sobre Tela – Workshop nos Jardins do Palácio – workshop pago (10 euros) com inscrições pelo e-mail dinaradindarova@hotmail.com
16h30 | Visita guiada gratuita com limite de 25 vagas e marcação prévia pelo e-mail palacioflordamurta@oeirasviva.pt
6 de junho
18h00 > 19h00 | Palestra “Paisagem e arquiteturas ribeirinhas de Oeiras do Sec. XVIII” com o Prof. Joaquim Boiça
8 de junho
18h00 > 19h00 | Palestra “Flor da Murta quem foi?”, com Alice Lázaro
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