DA HIPOCRISIA POLÍTICA À INCULPABILIDADE MUÇULMANA
A emboscada do terror e a armadilha da compreensão
Alegadamente o islão/islamismo é uma religião pacífica e tolerante. Porém, os factos revelam-na diferente porque acontecem em conformidade com o Corão, com a lei islâmica da sharia e com o Hádice (os ditos e feitos de Maomé).
Dizer que o terrorismo não tem nada a ver com o Islão é como, no dizer do autor e publicista Henryk M. Broder, “afirmar que o álcool não tem nada a ver com o alcoolismo”.
Mais que combater os terroristas seria lógico dosear o álcool. O álcool, em pequenas doses pode servir de terapia e até tornar a vida mais leve.
O muçulmano liberal Hamed Abdel Samad é por um “islão light”. Em termos portugueses isto corresponderia à frase de D. António Alves Martins, bispo de Viseu (1862) que dizia “a religião deve ser como o sal na comida: nem muito nem pouco, só o preciso”. Esta frase tornou-se parte da sabedoria popular portuguesa.
A diferenciação entre Islão e islamismo é uma criação oportunista do politicamente correcto ocidental. No mundo árabe não há tal distinção.
Imigração ao serviço da islamização
Lou Marinoff, professor de filosofia em Nova Iorque, adverte: “Os muçulmanos vieram para conquistar, em câmara lenta.”
A migração tem-se revelado numa tática de “invasão muçulmana” que se organiza em guetos cerrados em torno de mesquitas, como se vê por toda a Europa e como aconteceu nos territórios que hoje são Albânia e Kosovo; semelhante fenómeno não se encontra nas culturas imigradas de outras culturas.
A Arábia Saudita e Qatar fomentam, com muitos milhões de euros, a construção de mesquitas nos países de tradição cristã e proíbem a construção de igrejas nos seus países; na Arábia Saudita a Bíblia é proibida: só na Alemanha quer construir 200 mesquitas, onde já existem 2.803, mas dinheiro para refugiados nos seus países não disponibilizam porque contrariaria o seu zelo de missionação da Europa.
O facto de os Estados muçulmanos fomentarem a sua religião especialmente na Europa e os países seculares do Ocidente serem críticos ou até adversos ao cristianismo que lhes conferiu identidade própria, gera um grande desequilíbrio social e uma questionação radical da própria cultura em favor da estranha.
Com a presença muçulmana em massa começou a surgir na sociedade ocidental a consciência do fenómeno religioso como problema, embora antes já houvesse várias religiões; confirma-se a análise sociológica de que quando a populaç1bo muçulmana atinge os 5% numa sociedade acolhedora, esta começa a ter problemas sociais que aumentam com a dilatação percentual.
A cultura árabe (Islão) é uma cultura masculina e de monocultura latifundiária
Na Alemanha vivem 7,8 milhões de estrangeiros e destes 4,7 milhões são muçulmanos. É um facto que os estrangeiros de outras religiões não dão nas vistas pela negativa, enquanto os muçulmanos sobressaem, muitas vezes, pela violência e pelas reivindicações.
Enquanto os outros imigrantes olham para o país de acolhimento com esperança e como lugar oportuno para realização de seus desejos, os muçulmanos de véu na cabeça, veem a sociedade acolhedora, geralmente, com desprezo. H. M. Broder diz que este é um fenómeno novo na história da imigração.
Isto pode-se comparar à depravada atitude dos colonizadores de outrora que entravam nos países do terceiro mundo com uma atitude de superioridade em relação ao povo-cultura-religião, e na imigração muçulmana verifica-se hoje precisamente essa atitude de superioridade em relação ao povo acolhedor.
Quem se sente superior não se integra porque não se quer adaptar a algo que considera inferior.
Com a imigração muçulmana, ao contrário da de outras culturas, deu-se uma mudança radical na atmosfera social nos países de imigração, por aquela se afirmar na contraposição à acolhedora. Embora não formem uma grande percentagem na sociedade acolhedora, eles têm, na expressão social, um poder superior a qualquer outro grupo social (“Hurra, wir kapitulieren! Von der Lust am Einknicken”, Broder).
Comunidade de cultura árabe conseguem impor-se e ter mais respeito na sociedade porque são mais autoritários e duros; a sociedade comporta-se muitas vezes como as crianças; estas, geralmente quando têm pais duros, manifestam mais respeito por eles.
O medo tem muito poder!
Atendendo ao caracter hegemónico e altivo do islão vigente, uma Europa aberta que sobressaía pela diversidade vê-se ameaçada pela polarização, por muito desejável que seja a pluralidade; o problema vem do facto de o islão se entender propriamente como uma monocultura latifundiária; os imigrantes muçulmanos são recebidos como pessoas, mas depois organizam-se e são percebidos como grupo na sobranceria; isso causa desorientação na sociedade maioritária habituada apenas às pequenas diferenças entre clube de futebol e de partido que tocam mais as questões de gosto do que as identidade.
A Europa, que antes não se colocava o problema da sua identidade vê-se agora confrontada com ele devido ao confronto das culturas em via.
Na sua mentalidade, como religião masculina de força viril, os frequentadores das mesquitas entendem como fraqueza virtudes que sejam de caracter mais feminino (abertura, não-violência, diálogo, liberalismo, integração, compromisso, tolerância) e como tal fraqueza feminina a desprezar.
Imigração muçulmana ao serviço dos interesses da esquerda radical?
Naturalmente não são todos assim, isto é mais próprio do islão do lenço na cabeça (Hijab), o islão da maioria e das estruturas e estratégia institucional.
A agravar a questão está o facto de os mais reaccionários, em torno de mesquitas, serem os que se encontram organizados e como tal são os parceiros aceites como interlocutores da Política, da Administração e de instituições de formação pública e privada nos Estado para onde emigram.
O que torna a questão mais complicada é o facto de a imigração islâmica servir especialmente os interesses da esquerda radical europeia, interessada no caos social através da desestabilização do substracto cultural ocidental: dividir para imperar; sob o disfarce de internacionalismo é depreciado tudo o que tem a ver com identidade, consciência nacional ou consciência europeia; em contrapartida, a consciência árabe é manifesta e tornou-se indiscutível para políticos do mainstream e oportuna no sentido da desestabilização do sistema cristão e social democrata, objectivo que os extremos do socialismo e do capitalismo têm para que não lhes seja oferecida resistência à realização dos seus intentos; sob o manto da tolerância alheia esconde-se muita vezes o fanatismo contra as raízes da própria cultura, a ignorância e o interesse pelo dinheiro. Terroristas são, muitas vezes metidos no rol de Idealistas e como tal não são objecto de atenção séria; no máximo são analisados sob a perspectiva psicológica (não próprios para prisões, mas para instituições de assistência psicológica).
Criar acordos bilaterais de reciprocidade
A Europa para ser coerente com o comportamento islâmico teria de dar primazia ao asilo de cristãos, de etnias perseguidas e a subgrupos muçulmanos (Alevitas, Bahai, etc. ) que são vítimas do islão sunita e xiita e aceitar outros mas na medida em que não se criem conflitos permanentes; a Europa deveria exigir dos países muçulmanos reciprocidade na construção de igrejas e mesquitas; em todos os países muçulmanos, os cristãos, e grupos não islâmicos, se não são perseguidos são pelo menos discriminados.
A criação de acordos de reciprocidade a nível cultural e religioso entre os países muçulmanos e os países ocidentais provocaria maior tolerância nas populações muçulmanas; fariam também a experiência que o direito e os deveres são recíprocos, dado se moverem na sociedade acolhedora não apenas como indivíduos, mas como grupo homogéneo.
Geralmente, os muçulmanos do lenço na cabeça (Hijab), sentem-se superiores e à vontade nos países ocidentais, pois reconhecem nos Estados laicos ressentimentos contra as igrejas cristãs, e como para o muçulmano a identidade se define pela religião não confiam no Estado laico e vêm no cristianismo um sinal de decadência e fraqueza pelo seu compromisso com a modernidade e com o Estado laico; não entendem o princípio cristão de “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Não pretendem compreender a concepção cristã do homem nem o mundo secular ocidental (Estado secular) que, embora em tensão com o cristianismo, dá força legal aos valores cristãos (direitos humanos: de filhos de Deus e ao mesmo tempo pecadores) conferindo-lhes uma força exterior social e concreta na pólis de cidadãos, isto é, democratizando direitos e valores (dando consistência legal aos direitos humanos e à solidariedade com o próximo através do estado social, numa solidariedade aberta ao próximo (não entendido só sob o aspecto religioso ou cultural).
Multiculturalismo fomentador do gueto e impedidor do interculturalismo
Sob o disfarce do multiculturalismo, a esquerda radical e muita gente do mainstream apoiam o islão de véu na cabeça (Hijab), colocando os seus valores/direitos culturais acima dos valores individuais vigentes na Europa.
Como se verifica por decisões de tribunais europeus, assassinos com cultura árabe, têm tido uma pena judicial muito mais leve do que cidadãos ocidentais que pratiquem o mesmo delito (o direito cultural é usado contra os direitos humanos que a nossa sociedade confessa.
Deste modo a sociedade ocidental fomenta a conversão de homens ao islão porque este favorece os homens que veem os seus instintos melhor salvaguardados pelo estatuto cultural islâmico. Neste caso interesses institucionais confundem-se com interesses culturais muçulmanos.
O multiculturalismo torna-se num tapete onde o gueto passa e a ideologia de esquerda é legitimada tornando-se até numa oportunidade e pretexto para muitos muçulmanos poderem obstar às culturas dos países acolhedores em nome da defesa do internacionalismo e da luta contra o capitalismo.
Em vez de se fomentar o interculturalismo, visitas entre familiares de muçulmanos e ocidentais, afirma-se uma atitude estática contra a interacção de culturas evitando-se uma integração respeitosa.
Cumplicidade das comunidades muçulmanas com o terrorismo
A cumplicidade das comunidades muçulmanas com a violência islâmica é manifesta, sobretudo, na sua atitude em relação aos atentados.
A conivência islâmica é confirmada pelo facto dos assassínos serem frequentadores de mesquitas, fundamentarem os seus actos no Corão e o povo islâmico não os denunciar e não se organizar em manifestações de muçulmanos dirigidas por muçulmanos em protesto contra os actos de terror. Demonstrações verdadeiramente muçulmanas só houve contra as caricaturas de Maomé.
Devido à pressão pública austríaca, (14.06) houve uma apresentação pública de 300 imames da Áustria que se declararam contra os atentados islâmicos em todo o mundo. De resto, exercícios na arte, de falar muito, sem dizer nada ou de desviar a bola para canto.
Na Alemanha houve uma tentativa de mobilizar as massas muçulmanas contra os atentados, mas a federação das mesquitas turcas DITIB (sob influência de Erdogan) negou-se a participar na manifestação: “isso poderia legitimar a afirmação de que o islão tem a ver com o terrorismo islâmico”.
Enquanto continuarem a negar a relação entre islão e terrorismo é como dizer que a droga não tem nada a ver com o drogado.
Surgem perguntas inquietantes
Porque não há manifestações muçulmanas, a distanciar-se do terrorismo e de grupos terroristas Al-Qaida, etc., nas cidades dos atentados (Paris, Berlim, Londres, Manchester, etc.) onde vivem milhões de muçulmanos? Porque se organizam os muçulmanos apenas para defenderem os seus direitos culturais?
Porque se organizam conferências sobre tolerância para os povos acolhedores e não se organizam para os muçulmanos? Naquelas comparecem os representantes muçulmanos que aproveitam para mostrar as partes boas do islão aos não islâmicos, mas por outro lado acham natural proteger o público muçulmano de pódiums do género, não permitindo esclarecimento dentro das suas comunidades porque isso constituiria um perigo para a consistência dos guetos islâmicos que se querem ver protegidos de informação plural; sabem que, a formação e a informação dos fiéis seriam o maior perigo para o islão e um atentado contra o culto da superioridade. (Esta constatação fi-la também quando trabalhava activamente na política de estrangeiros no Estado do Hesse (Alemanha) e isto levou-me então a estudar o Islão; à medida que conhecia a sua filosofia e política fui refreando o meu empenho em sua defesa perante a sociedade alemã!
Também no convívio com a sua chicaria verifiquei amargamente que Deus não é igual a Deus, religião não é igual a religião e que verdade não é igual a verdade!).
É também visível a cumplicidade da opinião pública e política que não quer saber do Corão e das fontes islâmicas que constituem o fundamento do terrorismo e da opressão da mulher, assumindo assim a mesma atitude de organizações muçulmanas: a prática da Taqīya (enganar em favor do islão) ou comportando-se como os três macacos que tapam os ouvidos, a boca e cobrem os olhos.
Porque é que as mesquitas não acabam com o conto de fadas de um paraíso cheio de donzelas para os homens-bomba que se suicidam pelo islão?
Porque se aceitam – sem exigir notas e comentários – as frases e símbolos contra a humanidade no Corão, na sharia (preceitos) e no Hádice (ditos e feitos de Maomé), enquanto nazis e cidadãos extremistas são condenados por frases menos graves? Porque é que os políticos não lêem o Corão e o Hádice para compreenderem a filosofia social e política islâmica? Só o nosso conhecimento exacto os poderá ajudar a mudar-se; doutro modo ajudamos as forças mais reacionárias a adiar o desenvolvimento civilizacional e histórico. O Islão só se mudará com a ajuda de fora e das próprias mulheres.
Qual a razão porque os refugiados islâmicos não procuram asilo também nos seus países sunitas e xiitas (Irão, Arábia Saudita, Qatar, que são tão ricos!) e preferem vir para países de cultura cristã e trazer a religião e os problemas dela com eles?
Porque se agregam sob a orientação de mesquitas de islão do véu na cabeça (Hijab) e não criam mesquitas reformadoras do islão e porque combatem muçulmanos progressistas que muitas vezes têm de viver sob proteção policial para não serem atacados por outros muçulmanos?
Porque não se atrevem a dizer a verdade como faz o imã Mohamad Tawhidi (uma voz no deserto!) que, relativamente ao terrorismo islâmico, diz: “Isto acontece por causa dos livros que temos, por causa das normas islâmicas. Eles levam os jovens muçulmanos a crer: ‘se você for lá fora e matar os infiéis, então essa é a maneira como você vai chegar ao paraíso ‘”.
E continua. “tudo propagado pela espada; nós tínhamos muitas guerras; e quando vem alguém e diz: ‘os escritos islâmicos não têm nada a ver com isso…’ eu sou da opinião, isto é, contra os factos, isso não é verdade”.
Depois de cada atentado aparecem os políticos a anediar a questão dizendo que os assassinos já eram objecto de observação policial, organizam-se então algumas rusgas policiais e coloca-se o facto ad acta não se preocupando mais com o fascismo, a violência e a xenofobia que brota do Corão e se bebe nas mesquitas e na educação familiar nos guetos.
Então um ou outro imã ou funcionário muçulmano aparece a dizer que o islão é pacífico e a lamentar a acção de algum desvairado que para o caso não é propriamente muçulmano.
Não haverá resultados eficientes no combate ao terrorismo islâmico enquanto o politicamente correto estiver acima da verdade e não for reconhecida a íntima união entre islão e islamismo terrorista. Esta perspectiva não permite resultados eficientes.
Autopunição alemã favorece o antijudaismo
Devido à má consciência dos 6 milhões de judeus mortos pelo regime nazi, na Alemanha observa-se uma tendência para a autopunição; também este sentir levou Merkel, em acto de desagravo, aliado a valores cristãos, a escancarar as portas da nação aos refugiados e a obrigar os países da EU a abri-las também. Consequentemente, o antijudaismo aumenta hoje na Alemanha devido à crescente população muçulmana, como referem estatísticas.
O grutesco da situação vem do facto de a Alemanha, em desagravo pelo holocausto feito aos judeus, aumentar o antijudaismo na Alemanha com os muçulmanos.
Muitos alemães, no seu sentimento de culpa socialmente cultivado, refugiam-se, também eles, na economia como donzela virgem; a cultura, essa é posta à disposição.
Quem mais exilados produz são os regimes muçulmanos e como é natural os países de tradição cristã devem dar acolhimento ao próximo que pede asilo; porém o ponto da discórdia origina-se pelo facto de, com o próximo, vir um colectivo e deste modo o que se faz em nome da humanidade da pessoa provoca conflito entre a cultura colhedora e a nova cultura que se organiza (esperavam-se pessoas abertas e vieram muçulmanos fechados).
A entrada de imigrantes revelar-se-ia num grande enriquecimento nacional se não fossem os problemas que a instituição do islão e seus funcionários traz consigo e com as suas exigências muito específicas e determinantes. Contrariamente ao que a história nos tem ensinado será de esperar que os muçulmanos no seio da sociedade se tornem parte dela.
A armadilha da compreensão e da autoincriminação
Como explicar na sociedade ocidental tanta empatia com os delinquentes extremistas e tão pouca solidariedade e empatia com as vítimas do terrorismo e com os cristãos perseguidos nos Estados muçulmanos e com o sofrimento humano?
Na Alemanha há questionários problemáticos a requerentes de asilo que se dizem cristãos ou convertidos ao cristianismo, havendo protocolos de casos em que os funcionários do Estado argumentavam que se o iraniano requerente a asilo se convertesse ao islão, então não seria perseguido nos seus países.
A Igreja evangélica protestou contra tal proceder que induz iranianos, ou requerentes a exilio de países anticristãos, a converterem-se ao Islão para não terem de se exilar.
A ratoeira da compreensão e da autoincriminação fomentam o caos, cria medos e sentimentos de culpa e desresponsabiliza os refugiados perante a comunidade acolhedora, fomentando assim um clima envenenado nesta, o que também não favorece os refugiados.Atendendo aos problemas que uma sociedade alemã, francesa e inglesa tem com muçulmanos exige-se uma compreensão crítica e não ingénua nem tendenciosa. “Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (Mt.10,16).
A guerra durará até ao momento em que se renuncie à interpretação literal do Corão e à sua exigência de superioridade hegemónica; a formação consequente e grande empenho em prol do fomento do papel da mulher muçulmana para a modernização do Islão, seria uma estratégia digna do Ocidente e ao mesmo tempo uma oportunidade para reflectir sobre a masculinidade do próprio sistema.
Parte da sociedade sente-se traída pela classe dominante. O cidadão vota valores, mas a classe política converte-os em interesses; as ditaduras caíram para servirem uma outra economia; a democracia é esmiolada e legitima indirectamente o terrorismo para servir uma economia turbocapitalista aliada ao marxismo.
A diversidade é enriquecedora enquanto os muçulmanos não se tornarem maioria em relação aos outros, porque então procuram fazer virar a roda da história e transformar a diversidade étnica e religiosa em monocultura; até lá os outros estrangeiros passam a viver na sombra muçulmana devido aos problemas que dominam a praça pública.
Lou Marinoff, adverte: “Sejamos francos: o mundo muçulmano é um desastre economicamente, porque ainda não separou o estado da mesquita.”…
Terrorismo é também tática de amedrontamento
O terrorismo muçulmano consegue impor o medo na Europa e ao mesmo tempo motivar os políticos a elaborar leis contra a liberdade individual dos seus cidadãos. Para combater o terror não precisaríamos de uma vigilância generalizada de todos os cidadãos, como conservadores exigem. Não precisaríamos também de uma atitude pseudotolerante de ideologias que indirectamente apoiam o status quo através da compreensão que manifestam pelos terroristas, explicando/desculpando os actos dos assassinos como se estes fossem meras vítimas da pobreza e do imperialismo americano (reduzem geralmente a questão à perspectiva do imperialismo e do colonialismo, como se os outros fossem todos uns coitadinhos!). Acabam por verem o terrorismo sob a perspectiva islâmica quando o deveria ver sob o ponto de vista da paz e dos direitos humanos.
Um certo sobranceirismo acomoda-se aceitando a questão como irresolvível e ao mesmo tempo vendo nos outros só vítimas e como tal sem obrigação de respeitarem a cultura que os acolhe. Nem tanto ao mar nem tanto à terra!
Para Marinoff, o terrorismo, “é apenas uma tática“. “Para que fiquemos amedrontados e tentemos acalmá-los, dando-lhes ainda mais poder. É um desastre”!
No encontro de culturas tem-se a ver com pessoas e com instituições e estas servem-se daquelas para defenderem interesses institucionais de poder contra outras pessoas.
Urge a desinstitucionalização das pessoas (mais personalização-humanização) e uma democratização de estruturas e instituições, de modo a estas darem prioridade ao serviço da pessoa humana (membros) sem abusar da humanidade pessoal.
Não é humanamente ético servir-se das pessoas para fortalecer o poderio exterior de um grupo perante outro, quando os sujeitos-objectos desses grupos são o comum das pessoas. Neste sentido deixaria de haver grego nem troiano a combater. À medida que a humanidade se fomente no homem mais secundário pode tornar-se o poder institucional.
A sociedade e seus multiplicadores não se podem contentar à mera necessidade de descrever, explicar ou ordenar acontecimentos numa estratégia de um mal legitimar o outro.
A violência, venha de onde vier, é sempre um atentado contra a democracia e contra a ética civilizada que urge defender, com base na dignidade humana de quem acolhe e de quem é acolhido. O maior garante da paz seria a justiça, mas em nome dela se fazem guerras, tal como em nome da pessoa se afirmam os interesses das instituições à custa da personalidade individual. Apesar da violência ser um factor que obriga a História, o Islão só subsistirá se servir a pessoa.
© António da Cunha Duarte Justo, Correspondente na Alemanha
Ex-presidente do Conselho de Estrangeiros de Kassel
Pegadas do Tempo http://antonio-justo.eu/?p=4385
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