A Audiência Nacional de Espanha decreta prisão incondicional para o ex-Vice-Presidente Oriol Junqueras e outros sete ex-Conselheiros.
A decisão, dura, está baseada fortemente na perigosidade de fuga e concertação com o ex-Presidente Carles Puidgemont e outros quatro ex-Conselheiros que não se apresentaram na Audiência e vão agora receber mandatos de detençãoem Bruxelas.
Carles Puidgemont com este gesto pretende internacionalizar o conflito dando contornos políticos ao invés de aceitar o crime de sedição, atitude que gera enorme controvérsia mesmo entre os que apoiavam as suas atitudes.
A maioria considera que deveria ter declarado na Audiência Nacional, gesto que poderia ter evitado a prisão dos membros do seu ex-governo. A aceitação de novas eleições é agora visto como gesto incongruente.
O conjunto de acusações aponta para penas muito longas na ordem de 25 a 30 anos, salvo se políticamente ainda for possível contornar determinadas questões, embora, a Juíza que lidera o processo tenha deixado poucas expectativas de um resultado mais brando. À luz da Constituição espanhola, os crimes são graves e incontornáveis.
A situação política espanhola (Catalunha) afecta económicamente o país que vê os seus dados de PIB em queda, sendo particularmente grave na catalunha com o turismo em queda e a fuga de empresas.
Também a sociedade catalã está a braços com divisões entre pessoas, famílias e o convívio é pouco saudável, algo que se lamenta.
A Presidente do Parlamento e os restantes membros da mesa viram a juíza conceder mais oito dias para prepração da defesa.
PF
- fotos El Periódico e La Vanguardia com a devida vénia.
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