
Deputada e economista Elsa Artadi pode vir a chefiar o governo da Catalunha
Os partidos independentistas da Catalunha já terão chegado a acordo para fazer avançar a deputada Elsa Artadi como candidata à presidência da Generalitat face à impossibilidade legal de investir Carles Puigdemont.
Elsa Artadi seria o ‘rosto’ oficial do governo, mas a intenção dos separatistas é que seja Puigdemont a governar à distância, por seu intermédio, a partir de Bruxelas.
O nome de Artadi, que liderou a campanha do partido Juntos Pela Catalunha e que é considerada como o braço direito de Puigdemont, gera consenso entre os independentistas.
Artadi seria, desta forma, a presidente do governo em Barcelona, mas os cordelinhos da governação continuariam a ser puxados por Puigdemont a partir da capital belga.
O ‘plano B’ para a investidura, tantas vezes negado pelos independentistas, parece assim ganhar forma, estando um acordo final preso por detalhes.
Um deles é a fórmula a usar para reconhecer Puigdemont como presidente ‘simbólico’ do governo sem incorrer em novas ilegalidades que possam ser bloqueadas pela Justiça.
Este é, aliás, um ponto que tem sido insistentemente frisado nas negociações pelos representantes da Esquerda Republicana, que pretende evitar a todo o custo novas ações legais por parte do Estado espanhol.
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