Nesta oportunidade, recuperamos um artigo do conceituado Jornal de Oleiros, que deu brado pela oportunidade.
Com o mesmo, pretendemos celebrar o 1 000º jogo de Cristiano Ronaldo e a continuação de records a cair para as mãos do português.
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Cristiano Ronaldo “uma arma fabricada pelo Manchester United e por Sir Alex Fergusson”
Cristiano Ronaldo “uma arma fabricada pelo Manchester United e por Sir Alex Fergusson”
O recente apuramento do Real Madrid para as meias finais da Champions League onde tem 2.62 de odds de futebol para se sagrar campeao e os três golos marcados na 2ª mão sobre tão temível adversário como é o Bayern de Munique, levam-nos a uma análise sobre tão importante atleta.
Não se trata de ser português, mas sim um Homem dedicado à sua preparação pessoal e dedicação ao jogo.
Evidentemente, não descartamos e até destacamos a sua vertente social e de apoio à inclusão.
Trata-se de um jogador que ganha justamente imenso dinheiro, mas, não hesita em o distribuir por causas sociais e apoio a famílias, matéria em que se distingue.
Recordamos os primeiros tempos no Sporting e, depois a aquisição pelo Manchester United exigida por Sir Alex Ferguson, esse obreiro de campeões.
Foi em Manchester que este jogador que ficará na história do desporto e do futebol em particular, adquiriu a estrutura física, quiçá também a veia social.
Era franzino e cresceu.
É justo destacar a paixão de Alex Fergusson por Cristiano Ronaldo e a inversa, deste por Sir Alex Fergusson, o que prova que estamos perante dois seres grandes, reconhecidos e admirados que se agradecem mútuamente pelo sucesso de ambos.
Veio depois o Real Madrid, passo normal e aceitável e, aí, Ronaldo, já detentor de performances extraordinárias cresceu mais ainda.
Não adormeceu ao sol ou à sombra de sucessos.
Em Madrid é o Homem que mais trabalha nos treinos, o primeiro a chegar e o último a parar.
É um jogador “barato” independente do que aufere, como refere o Presidente do Real Madrid que só em camisolas vendidas, recupera o que investiu, não ignorando que a presença de Ronaldo na equipa amplia fortemente os contratos dos jogos que o Real disputa no exterior.
Mas, neste último jogo, mercê da boa realização televisiva, foi possível ver os olhos de Ronaldo, fixos na bola, fixos na rede final, no golo, no objectivo de qualificar o Real Madrid para as meias finais, o que conseguiu.
Apesar de tudo, houve alguns assobios ao atleta, prontamente criticados por Sérgio Ramos…
Que querem mais?
Cristiano Ronaldo ficará para a história do desporto, acabe quando acabar, mas, é certo, a sua preparação cuidada vai ampliar o tempo de permanência ao mais alto nível, tornando-o nesse particular um outro exemplo a seguir.
E não deve ter sido fácil.
Oriundo de uma família muito humilde, instalado isoladamente nas instalações do Sporting Club de Portugal, resistiu a tudo, cresceu, começou a ser um Homem.
O Andorinhas seu primeiro clube ainda na Madeira, clube muito humilde, deveria receber alguma compensação para reinvestir em formação.
E um outro, por acaso meu ex- Companheiro de escola, na Pedro de Santarém, o Aurélio Pereira (a quem eu chamava tio), esse sim, o verdadeiro “descobridor” deste talento que justifica respeito e admiração.
Os recordes sucedem-se, mais jogos, mais vitórias, mais bolas de ouro, mais ligas, mais de tudo.
Que querem mais?
Porque assobiam?
Assobiam porque respeitam, porque querem ainda mais, mais golos, mais vitórias, mais bolas de ouro.
Sempre mais, como se Cristiano Ronaldo não fosse humano.