O caso do julgamento dos Comandos envolvidos na morte de dois Instruendos de um Curso de Comandos, suscita diferentes interpretações.
Importa desde já lamentar as duas mortes, nunca desejadas em forças que se orgulham de “nunca deixar para trás os nossos“.
Salientar necessariamente que estes cursos são frequentados por jovens voluntários, conhecedores de quão duro é o curso.
A prova zero determina os que estão aptos a enfrentar situações extremas, de enorme perigosidade, as quais só são superadas porque o treino foi árduo, muito difícil.
Os resultados e o aproveitamento obtido são depois comprovados em cenários como os da República Centro Africana ou em outros e é bom recordar as frentes em África, na Guiné, em Moçambique e em Angola anteriormente.
São depois apreciações de Generais da NATO e outros que reportam gostar e confiar nas tropas portuguesas que inspiram respeito e exibem qualidades insuperáveis.
Sabemos por conhecimentos próprios que em tudo podem acontecer excessos, mas nunca com a intenção de “matar”, pelo contrário, são no sentido de evitar baixas.
Por isso lamentamos o julgamento, tal como lamentamos as mortes acontecidas.
Director
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