
Portugal é na verdade um país acolhedor (de acolhimento). O que tem vindo a acontecer com os ucranianos comprova o que afirmo.
Portugal dá casa, comida, médico, escola, tudo. Medida positiva se considerada até um determinado limite. A partir do limite do bom senso, começam os desiquilíbrios, nas escolas, no mercado habitacional, até no emprego possível.
Foram criadas estruturas, aumentados os gastos exponencialmente e o que poderia ser entendido como “acolhimento temporário” ameaça tornar-se em definitivo.
Vem isto a propósito da excitação movida em redor da Câmara de Setúbal.
Na verdade, esta Câmara, esforçada como tantas outras, vê agora grupos organizados de ucranianos a denegrirem o seu esforço e trabalho. A brincar, digo eu, deveria ter contratado tradutores na Austrália, EUA, Canadá, era outra coisa e um outro nível.
Ou deveria Portugal fazer como a Polónia, o campeão do acolhimento (natural pela vizinhança) que os recebe em campos cercados de arame, nas florestas, longe de tudo.
Se assim fosse, haveria tanta queixa?
PF
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