Aparentemente, não.

A guerra na Ucrânia transformou-se num confronto entre os EUA através do “braço armado NATO ” e a Federação Russa.

Como disse o Papa, não se esperava o avanço russo e nada se fez para evitar a guerra.

A Ucrânia caíu numa cilada. Alvo de promessas aparentemente fáceis, Zelensky arrastou o seu povo para a destruição e,  em simultâneo a Europa que “embarcou ” numa política de sansões que se estão a virar contra o ocidente, arrastando os povos europeus para uma crise profunda que vai atingir os mais pobres e menos desenvolvidos, mas a todos no conjunto.

A energia não foi acautelada. O gaz e o petróleo e derivados, fazem subir os preços de forma brutal, ainda só parcialmente visível. A inflação galopante destruirá o resto.

Actores em queda nos seus países, aproveitam a guerra para se manter no poder, caso mais evidente o de Boris Jonhson que incentiva permanentemente a continuação da guerra e envia armas dia-a-dia mais destrutivas. Stotelberg, secretário-geral da Nata é o ariete da guerra e já se atreve a imiscuir-se na política interna dos países que integram a Nato, sem que nenhum líder o mande calar.

Vitória importante obteve Joe Biden, vende armas, vende petróleo e gaz bastante mais caros que os provenientes do leste e, com esses meios, apoiam a continuidade da guerra.

Com a Rússia forte em meios financeiros (ao contrário do que era expectável), a guerra está para durar e já pouco se fala dos milhares de mortos e feridos de ambos os lados.

Restam Macron da França e o Chanceler alemão a remar contra a maré e a manter aberta a porta do diálogo com Putin.

A nova miríade da UE e a hipotética adesão da Ucrânia, algo que apenas António Costa, PM de Portugal alerta para tal impossibilidade a curto prazo, é a nova panaceia para Zelensky, sendo certo que os falcões não conseguirão o ” milagre ” de uma adesão rápida, nem a ultrapassagem de países candidatos há dezenas de anos.

A guerra vai desparecendo dos jornais, remetida para as últimas páginas e, mesmo as tv’s saturantes de notícias apenas de um dos lados vai perdendo fulgor.

Restará a crise profunda, a miséria de muitos e uma escaramuça dolorosa lá para o leste.

PF

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