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. Às 03H50 estão no combate 572 Bombeiros e 191 viaturas
Incêndio: Fogo do Carrascal chegou a Proença-a-Nova e dirige-se a Vila Velha de Ródão
O incêndio que deflagrou no Carrascal (Sarzedas) no concelho de Castelo Branco, já alastrou a Proença-a-Nova e está a dirigir-se para sul.
O incêndio tem uma frente muito extensa e várias ignições dispersas
O incêndio que deflagrou às 15H09 desta sexta-feira, dia 4 de agosto, na aldeia do Carrascal, na freguesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, continua ativo e já alastrou ao concelho vizinho de Proença-a-Nova, onde tal como do lado albicastrense, ameaçou aldeias e já consumiu uma grande área florestal.
Dada a mudança da direção e intensidade dos ventos, o fogo está a progredir no sentido de Vila Velha de Ródão, causando aqui mais uma frente de preocupação para os cerca de 600 operacionais no terreno ao início da noite, apoiados por mais de 160 meios terrestres e nove máquinas de rasto, efetivo que o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Beira Baixa vai continuar a reforçar durante a madrugada.
O vento que se fazia sentir quando o incêndio deflagrou ajudou as projeções a provocar várias ignições em simultâneo, o que dificultou o combate, levando à dispersão de meios.
A incêndio começou na freguesia de Sarzedas, junto à estrada nacional, mas evoluiu para a freguesia vizinha de Santo André das Tojeiras. Também já varreu uma área considerável no concelho de Proença-a-Nova.
“Se não conseguirmos dominá-lo durante a noite vai ser muito complicado”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, que viu as chamas ameaçarem diversas aldeias, como Lameira, Ferraria, Casal da Ribeira ou Cerejeira, mas “depois as chamas evoluíram para o lado da Catraia e a serra das Talhadas já ardeu”, onde se situa a torre de vigia da autoria de Siza Vieira que “só não ardeu porque é de ferro”.
A noite promete ser longa e, se as chamas não forem debeladas neste período, “vai ser muito complicado”.
Preocupação partilhada pelo autarca de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, que também está no terreno a acompanhar a evolução desta ocorrência que teve início no seu concelho. “Continua tudo a arder, há fogo por todo o lado e muitas projeções. Vamos continuar a fazer de tudo para tentar travar a sua progressão durante a noite, porque seria essencial”, sublinha.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio deflagrou numa área de povoamento florestal.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o risco de incêndio para o distrito de Castelo Branco é máximo, com exceção do concelho de Idanha-a-Nova, com risco muito elevado.
Durante o combate às chamas, uma das aeronaves sofreu alguns danos, ao amarar na barragem da Pracana, mas sem danos para o piloto que saiu ileso do local.
* Com agências e Redacção
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