No ano passado havia cerca de 3100 pessoas em situação de sem-abrigo, em Lisboa.
A maioria está sem casa, mas opta por pernoitar em albergues ou outros alojamentos. Destas, 400 pessoas estão mesmo a viver ao relento.
Há agora menos pessoas a recorrer aos alojamentos temporários e mais a viver nas ruas da capital. O aumento foi expressivo e explica-se, sobretudo, com o crescimento da imigração.
“Cerca de metade das pessoas são migrantes. Mais uma vez o Governo tem de criar condições e fazer um trabalho de base que ajude estas pessoas sem teto e sem trabalho, para que não fiquem em situação de sem-abrigo e que sejam acolhidas com humanidade”, afirma Sofia Athayde, vereadora dos Direitos Humanos e Sociais da Câmara de Lisboa.
A responsabilidade do acolhimento na capital é da Santa Casa da Misericórdia, mas a autarquia também colabora com, por exemplo, vagas de alojamento.
Cerca de mil pessoas vivem em espaços da autarquia. Número que deverá aumentar com o investimento que foi feito no valor de quase seis milhões de euros.
Um terço das pessoas que estão em situação de sem-abrigo no País estão em Lisboa.
* Redacção e Expresso