Aproveitará a Justiça portuguesa esta Oportunidade para se reabilitar?
. PRIMEIRO MINISTRO ANTÓNIO COSTA APRESENTOU DEMISSÃO DO CARGO
O sistema de justiça português emitiu um mandado de detenção contra o chefe de gabinete de Costa e outros suspeitos. As investigações dizem respeito a suspeitas de apropriação indébita, corrupção e suborno. O próprio Costa também está sendo investigado. Trata-se de suspeitas sérias de corrupção em projetos de lítio e hidrogénio.
Esta seria a hora em que a Justiça portuguesa se poderia revalorizar e uma oportunidade para se reabilitar: matéria partidária transversal não lhe faltaria em questões de corrupção!
Seria de esperar que este caso fosse levado a sério e não caia tudo em águas de bacalhau como no caso de Sócrates e outros.
Já surgem vozes dos que vivem bem na sombra de corruptos que quererem pedir contas ao Ministério Público pela medida que tomou.
A meada em torno da EDP, TAP, Lítio e hidrogénio (1) que tem envolvido altas personalidades da política portuguesa tem sido de tal ordem que justificaria até fazer juízos temerários: A corrupção que envolve grandes empresas multinacionais e governantes cria pobreza em Portugal e gera perspectivas de bons cargos internacionais para políticos.
Como de costume o país assistirá a um momento do discurso público de desconversa pelo facto de se tratar de pessoas públicas envolvidas em questões de corrupção. Aproveitará a Justiça portuguesa esta Oportunidade para se reabilitar? Tudo leva a crer que não, atendendo à doença crónica de um sistema de compadres e amiguinhos e que opera segundo o princípio dos vasos comunicantes! Parece haver consenso que basta um Portugal de pequeninos!
Muitos portugueses equivocam-se ao pensar que a vidinha de muitos dos seus políticos valoriza o povo e o país. Portugal paga caro o brilho dos seus representantes: dentro com uma corrupção já sistémica e fora (na EU) cedendo direitos soberanos às potências europeias. Este é o caso da traição de interesses portugueses em favor dos interesses da Alemanha e de potências grandes, como se viu na reunião de líderes europeus (2) em que Portugal se adianta formulando os interesses das nações fortes da EU na reunião de Granada (Espanha em 6.11.2023) ao defender uma União Europeia alargada e a redução de direitos de intervenção na EU aos países pequenos que passam assim a ser ainda menos relevantes .
* António CD Justo, Colunista do Jornal Povo de Portugal
Notas em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8825
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